terça-feira, agosto 26, 2014

Fire

I am a ball of Fire
A burning Light,
Setting the World ablaze
With my very Being the World that I burn!

I am a burning sphere of Life
Dreaming itself to be on Fire,
Dreaming the Light, the burning
And Life itself!

Vibrating into ecstasy,
Spinning round and round
At the speed of Light,
Taking off into the space up high.

I see the other Lights,
The other Fires
Burning inside their eyes
(what a glorious sight)!

To set them all ablaze
With a similar Fire to mine!
With their own Fire that burns inside,
If only they let it Shine.

sexta-feira, agosto 08, 2014

Palavras

Abriu-se a torneira das palavras
e elas jorraram assim, como quem encontra um leito
como quem corresse só pelo prazer de ser rio
E saíram todas assim, em estrangeiro
porque é como se sentem mesmo
neste corpo e nesta mente
alienígenas
estranhas
límpidas

S.B.

I speed up away from life,
Faster, straight into life again,
Carried by life itself.
Flying on the wings of time,
Holding on to its fire;
Your flaming lips, flowing spine,
Your fading smells and taste,
And your skin beneath mine!
Fleeing images in my memory,
Of your desire.
All the words the body doesn't know
And speak louder than the mind;
An unknown language to the ears,
Only for the heart to decipher.
And the soul to find.
Your eyes and smile, shining bright,
Unlocking the fire in mine
And bursting into fireworks
Of light.

The heart

How incomparably more blissful
to have inside the chest a broken heart
than a closed one!

Writings on real surrealism and (very mild) madness - IV

Unicorns

Words, they don't convey.
They are simply the best available second-hand translation of reality.
They are fantastic and they don't really exist - which means they do!
Just like the unicorns!

Writings on real surrealism and (very mild) madness - III

Everybody / No one

Everybody dies - because every body stops functioning in time and space.

No one dies - because one just is. One is all and nothing, one is beyond time and space. Dying is not a concept that applies to the realm of One or No one.

Writings on real surrealism and (very mild) madness - II

Me & the tree

The tree is one
It's madness to separate the leaves from the trunk, and that from the branches, and those from the roots!
There is just no distinction, no frontier! They are - it is - one.
All of that and the ground bellow, after a second - all one (still)!
And the air and the sky above... they are also one, undissociated, whole.
So me, laying there under and above all of this oneness;
I am the tree and the sky.
Beyond any possible reasonable doubt.

Writings on real surrealism and (very mild) madness - I

Human (nature)

A bunch of crazy people
doing a bunch of crazy stuff
all believing it's the most important stuff to be done
and they are the most important creatures doing it.

So, who's the craziest?
The "serious ones"?
Or the ones the "serious ones" call crazy?
Guess it depends from which end you look at it - reality or imagination, and who can tell which one is which anyway?

Let go

Let go of knowing
Let go of feeling
Let go of hurting
Let go of rejoicing
Let go of loving
Let go of controlling
Let go of planning
Let go of understanding
Let go of thinking
Let go of everything

And by letting go, then suddenly, in a flash, clearer than the clearest light, get, instantly, everything:

Know
Feel
Hurt
Rejoice
Love
Control
Plan
Understand
Think
Everything
My feet are moving my body around
My head is halfway here, over my feet,
Halfway wandering off, unrestrained.
Time-space gained an existence of its own,
I look, I just look and let it be
And it is just perfectly fine as it is.
It doesn't need me.
I look and wave a friendly smile of thankfulness,
Time-space waves back
And understands
That I don't need it that much either.
Together, side by side, as good old friends,
We look outside and contemplate
The supreme bliss of quietness.
A recently discovered kind of nothing,
Full of everything.
Whole, complete, still
And vibrant, full of Love.
Together we are.
Here
Now

terça-feira, maio 20, 2014

Dawn

The Sun will rise.
Everyday
whether I like it or not,
whether I'm inspired or not,
whether I'm feeling like shit
or I've found the meaning of life,
that's what it does,
it rises, and sets again,
whether I smile or cry
it doesn't give a damn,
it's not supposed to.
We're a speck of sand
and a strike of good fortune,
an insignificant event
compared to its rising -
That is the Big thing,
the mystery,
the awesomeness.
Me failing to sleep to see it rise
is just the center of my own existence.
The sun rises
and it would do exactly the same if I slept.
The sun will rise again
regardless of who's around to watch it.
If I'm dead or alive matters very little
in the cosmic sense of it all.
My tears,
my twisted stomach,
my panicking brain,
as well as my hopes,
my future joys,
my memories,
my everything,
are cosmic irrelevances,
now
and always
as long as the Sun rises
which it will.
now
and forever.

sábado, maio 11, 2013

Escrever


Escrever, qualquer coisa, sem muita importância, sem importância nenhuma, sem pensar em que importância possa ter o que escrevo. Sem um plano pré-definido, nem uma opção estilística, formal, estética, metafísica, ideológica, nada! Escrever mesmo só porque sim. Escrever para relembrar, aliás, para testar o que ainda lembro, o que não esqueci ainda. Ou para desconstruir o próprio esquecimento. Escrever porque escrever faz bem e porque tenho a noção de que o posso fazer bem também. Aliterar como quem o faz casualmente mesmo quando intuo que alitero com toda a consciência dormente de que já aliterei no passado e por isso posso voltar a aliterar. Rebuscar nas frases o rendilhado de outras vidas, de outras fases da vida, de outras frases rebuscadas. Escrever como quem grita porque não gritar já não é possível. Escrever antes que expluda ou, pior ainda, antes que impluda. Escrever para perceber que as diferenças entre conceitos opostos podem na verdade não existir e que os círculos se fecham mesmo. Escrever, escrever, escrever, contra a corrente, a favor dela, contra o vento e ao sabor dele, contra tudo e a favor de tudo e o mesmo para os nadas todos! Estragar frases pela ausência do seu sentido e esperar em vão que as frases sem sentido encerrem em si as verdades mais importantes, como esta de não haver verdades nenhumas nem sequer sentido, nem sentidos, nem nada. E que por isso mesmo é que existe tudo e que como tudo é nada e isso tudo, é tudo bom e é tudo mau exactamente ao mesmo tempo e em igual medida. Escrever para ser eu e para ser outras coisas que não eu e para ser o que não tenho coragem de ser senão na escrita e sobretudo escrever para ter a coragem de ser aquilo que todos os medos acumulados desde que os medos existem me querem impedir que eu seja e a que tenho direito por ser exactamente como sou, querendo ser sempre outro. Escrever para ler, escrever para não ler, escrever para ser lido, escrever aqui que não me importa se me lêem ou não quando é evidente que me importa e até sei quem vai ler e quem não vai e é também por isso que escrevo. Tenho escrito. Enfim, escrever porque sim, sim e sim.

domingo, junho 24, 2012

Viajar?


"Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.
Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.
"Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo." Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o princípio, é o nosso conceito do mundo. É em nós que as paisagens têm paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são vejo-as como às outras. Para quê viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e género das minhas sensações?
A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos."



"(...) talvez um dia, em velho, se lembre como é não só melhor, senão mais verdadeiro, o sonhar com Bordéus, do que desembarcar em Bordéus."



L.d.D



Dito isto, ala para Seoul!

terça-feira, maio 25, 2010

Sem título "n" (vagamente vago)

O meu coração divaga pela estratosfera,
perde-se em recessos escondidos do passado,
em feridas abertas na corrente dos dias
e em sons mortos perdidos na memória

Os ruídos da minha existência
querem organizar-se em música e não conseguem,
falham na passagem de conceitos a vibrações;
falham-se, perdem-se e ficam calados.

Falho eu que penso sempre e não acredito
no que penso ou que pense o que pensei,
falham os sons que não pensam, que esperam só
que alguém os faça soar - eu.
Falho e falha-me o coração que me trai.

Divagam também os orgãos e os sentidos que me pensam,
a razão que não me atende e as pulsões,
os tédios, as explosões, os esgotamentos
comandam tudo (como o sonho que se acorda) e dormem.



(vagamente incompleto
vagamente anacrónico
vagamente ultrapassado
e sempre vagamente actual
...vagamente vago)

quarta-feira, abril 28, 2010

Art'Antiga

A Arte de divagar pelo nada
enquanto se espera que algo aconteça,
de ter só coração como cabeça
e de às cegas seguir a via errada

Nem sempre é pela vida mitigada;
parece não haver como arrefeça
este fogo, esta luz, esta pressa
em vivê-la assim desequilibrada

Apaixonado logo pela paixão
não sei nem como nem se quero dar-te
algo menos que todo o coração

e como em relação à outra arte,
não há escolha, só uma solução:
aperfeiçoa-la e pô-la de parte

21-04-2010

terça-feira, março 16, 2010

Original

Alguém que pegue em todos os pedaços
espalhados
E pinte o quadro completo
e acabado.
Alguém que leia todas as palavras
avulsas
e recomponha a narrativa, a epopeia
esquiva.
Alguém que compreenda todas as ideias
obtusas
e traduza, explique sem mais
equívocos.
Alguém que registe todos os sons
secretos
e componha finalmente
a sinfonia.
(ou a banda sonora para uma vida)

Energized

Pure energy, pure,
just movements of something
bigger than any of us,
just gestures, words longing
for mouths to rest upon,
effects rushing to preceed the cause
of their own blossoming.
Light twirling particles
in eyes that relearnt to shine,
arms neither yours nor mine
but atoms renewed and intertwined.
Loneliness of two, now shared,
secrets and harmonies revealed,
energies and fireworks concealed
from those who cared.
Face, smiles, non-promisses,
virtues of vortexes slowed down,
scent of senses all around
in our burning bodies
like furnaces.
Peace, stillness, embrace,
rediscovering the pace
of slow, pure
energy

Felicidade

Queria reservar-me o direito a ser feliz...
...não, não é de novo isto desta vez...
Reservo-me sim o direito a ser feliz
e sou, quase sempre, feliz à força
de o ser, de o repetir até à exaustão.
Assim, de nada, como um impulso
planeado, na espontaneidade oca,
feliz de fé, só, sem razão
aparente. Crença, desejo, religião
sem Deus, da vida, da teimosia,
feliz sem causa, sem motivo
(enfim, às vezes sim, outras vezes não).
Assim só, feliz, vivo,
à espera sem espera de um novo dia
feliz

terça-feira, março 02, 2010

Pretérito Passado

Descrevo o quanto te desconheço
(já)
quando queria descrever o quanto te conhecia
(ainda, sempre)
Penso na certeza de estares em algum lado
que não sei onde seja
De seres de uma forma
que se dilui
em sombras, névoas, muros invisíveis
Distâncias de repente inalcançáveis

Proximidades inconcebíveis
Descrevo o cunho desse real tangível
muito mais nítido do que tudo
muito mais verdadeiro
(na dúvida de tudo...
que se esfuma)
Divago no tempo que me foge
Que me fugia
Que talvez nunca tenha existido
nunca tenha passado

ou tenha sido sempre
tudo

e não pare de passar
Como essas memórias que se diz que ficam
e não ficaram
Como certezas de poeira ao vento
que voaram
Como dúvidas
incertezas
vazios




Pretérito Presente

Sim, sei, sou, vivo
Transformaste-te em poesia,
já não és pessoa
és ideias
Transformaste-te nas palavras,
nas que escreveste
e em todas as que ficaram por escrever
Talvez não, não saiba
Turbilhão, redemoinho de nós próprios,
mesmos, sempre, outros,
constantemente
Turbilhonaste-te nos meandros
dos pretéritos todos
e em ti
Sei, sou, vivo, sim
Sim, sim, mil vezes sim
e sempre, sem dúvida
incondicionalismo possível
Sim, sempre, até ao infinito,
crença, dogma, fé sem fé
até que tudo seja negado.
Não, afinal não
Afinal dúvidas circulares,
vícios em círculos
redondos, concêntricos
Afinal restos de pedaços
de fragmentos de fracções
de ti
Som, vivo, sim, sei, sou
eu Auto-, entre, mim, meu
mas devias ter sido tu
podias ter sido
Eu. Tu, és mesmo tu, teu
Persistência de uma memória
Onde estás?
Não, sim, não
Nunca, sempre, para nunca
Nada
E tudo o que entre si medeia



Pretérito Futuro

Não foste ainda, és paradoxo do por-vir,
provavelmente não serás nunca aquilo que foste
enquanto fores sempre de novo construída.
Idealização do tempo que não murchou ainda,
viço do desejo intocado pela vida,
carregando o peso original de um pretérito desconhecido
que há-de ser, há-de cumprir-se em ti.
Futuro feito de turbilhões, de névoas, sombras
que não foram no tempo inexorável.
Carga desonesta de um futuro instável,
de um presente que não é, sendo,
de um pretérito parado, fugidio
e eterno

terça-feira, fevereiro 23, 2010

eixo gravitacional

...às vezes a terra gira muito lentamente e parece que tudo não se move, que anda tudo às voltas mas parado... às vezes o mundo dá uns solavancos e parece que em espaços de tempo muito curtos há muita coisa que se move demasiado depressa para o equilíbrio precário de tudo quanto existe!
...às vezes e nalguns sítios isso configura-se em tremores de terra...
...noutras e noutros apenas em tremores de alma...

terça-feira, novembro 24, 2009

Abraços vazios

Quando finalmente dormirmos nos braços um do outro

seremos futuro a fugir à nossa frente.

Quando finalmente dormirmos nos braços de um outro

seremos passado a correr atrás de nós.

Por enquanto continuamos indefinidamente a ser presente

e a dormir novamente de braços vazios.

segunda-feira, outubro 05, 2009

Agenda de concertos

- 10 Outubro - Lisboa - Divino Sospiro (C. Coin) - Música em Viena no séc. XVIII

- 16 Outubro - Amsterdam - WWQ - voorspeelavond oboé CvA - A. Reicha quintet

- 18 Outubro - Haarlem - Ensemble Rabaskadol - Erasmus Desiderius/Humanismus

- 19/20 Outubro - Haarlem - Ensemble Rabaskadol - (Gravação) Johannespassion van Jan Valkenstijn

- 24/25 Outubro - Hilversum/Amsterdam - Barokensemble De Swaen - J.S. Bach; BWV 100 e BWV 89 e J.S. Endler Ouverture in E

- 31 Outubro - Lisboa - Divino Sospiro (E. Onofri) - The power of music (Händel)

? - 3 Novembro - Utrecht - "Música Portuguesa sécs. XV a XVII"... lunch concert ?

- 7 Novembro - Amsterdam - WWQ - Museum Night - Sinagoga Portuguesa de Amsterdam - Reicha; Cambini; Danzi

- 8 Novembro - Haarlem - Barocco Locco

- 20/22 Novembro - Utrecht/Leiden -
w/ choir Trajecti Voces - Officium defunctorum (Requiem) T. L. de Victoria

- 21 Novembro - Haarlem - Ensemble Rabaskadol - (Gravação) Nederlandse Passiemotetten van de 17e eeuw

- 26 Novembro - Den Haag - RIO @ Loos Studio

- 2 Dezembro - Amsterdam - Musica Amphion - Händel cantatas

- 6 Dezembro - Sneek - Ensemble Rabaskadol - Sinterklaas + Passiemuziek

- 11/13/16 Dezembro - Amsterdam/Heiloo/Amsterdam Concertgebow - projecto CvA - Water music, Telemann e Händel

- 19 Dezembro - Gröningen - Luthers Bach Ensemble - Händel Messiah


Bem, de falta de trabalho, pelo menos, não me posso queixar...
Apareçam!
Z

domingo, setembro 27, 2009

Herhaling

"Há muito tempo que não existo. Estou sossegadíssimo. Ninguém me distingue de quem sou. Senti-me agora respirar como se houvesse praticado uma coisa nova, ou atrasada. Começo a ter consciência de ter consciência. Talvez amanhã desperte para mim mesmo, e reate o curso da minha existência própria. Não sei se, com isso, serei mais feliz ou menos. Não sei nada"

Citar de novo exactamente as mesmas palavras... e então, qual é o mal? Se afinal passou quase um ano e meio e as palavras parecem adequar-se tanto agora como em qualquer outra altura...
E sobretudo porque eu próprio não poderia ter falado com mais propriedade do z do que o Bernardo Soares, e por isso lhe tiramos, e à sua perspicácia e genialidade, o nosso chapéu imaginário...
Mas posso acrescentar, da minha lavra: "... nem sei mesmo quem sou nem o que posso reatar. Talvez tenha primeiro de desatar tudo, ficar sem nós e encontrar o fio à meada. E daí, talvez amanhã desperte para mim mesmo, talvez não. É que eu não sei mesmo nada, e não sei se alguém pode saber por mim e para mim."

O regresso

...
fim.

domingo, julho 06, 2008

Vísceras

Sou refém de mim próprio,
cativo do meu optimismo.
Não consigo ser verdadeiramente infeliz
porque não fui feito para isso.
Há sempre algo com o qual estou bem,
mesmo quando me sinto mal com tudo o resto
e não sei nem qual é uma coisa nem as outras.
Sinto-me completamente incompleto
e tenho tudo o que fui querendo
e nada mais quero pois tenho tudo, incompletamente.
Fui feito para sofrer assim; baixinho,
com uma luz na alma,
de bem com todos, feliz por fora,
chorando quase sempre num sorriso.
Passou o meu tempo de ter direito a ser triste.
Fiz-me assim, escolhi-me alegre, optimista, solar
e ninguém me conhece doutra maneira...
nem eu...
ninguém me levaria a sério...
nem eu...
Não posso mudar, não seria capaz.
Estou preso de desconhecer a felicidade futura
hipotética...
e a infelicidade também.
E não quero mudar porque sou tão feliz assim; triste
e tão perdido assim; contente.
Fiquei morno, temperado, mediterrânico,
à sombra dum sol que não há
e à luz duma sombra que queria ser negra
mas não consegue!
Espero em vão que a minha chama gélida derreta,
que ferva a minha calota e o meu iceberg.
(metáforas de um sub-trópico cheio de fleuma)
Espero que o sono chegue e ele foge
mas até a insónia se recusa a durar muito.
Queria ser tudo o que nunca fui
e explodir numa espiral de éter e bílis,
mas pensei-me demasiado em equilíbrio
e esqueci-me entretanto de procurar a vida...
passou-me ao lado antes mesmo de começar;
já sei que não vai ser de tanto querer que seja;
já foi outra coisa mesmo que não tenha sido nada;
perdeu o valor embora seja o mais precioso bem.
Não quero a companhia de ninguém,
quero poder repudiar o consolo e o conselho:
basto-me porque aprendi a não depender,
mesmo quando não tenho nada para me dar.
E anulo-me quando finalmente atinjo a plenitude.
Deixo de ser eu para ser só eu...
Queria ser outro eu qualquer enquanto me adoro, 
assim mesmo, a odiar-me, por não me deixar ser triste
e continuo assim, contente...
feliz mesmo...
sem que ninguém saiba...
nem eu.



Sto António já se acabou
O S. Pedro está-se a acabar
S. João, S. João, S. João
Dá cá um balão
para eu brincar

Sardinhas assadas
Bifanas
Kaalfsroket
e cantatas de Bach!

segunda-feira, abril 07, 2008

Há muito tempo que não escrevo

"Há muito tempo que não escrevo. Têm passado meses sem que viva, e vou durando, entre o escritório e a fisiologia, numa estagnação íntima de pensar e de sentir. Isto, infelizmente, não repousa: no apodrecimento há fermentação.
Há muito tempo que não só não escrevo, mas nem sequer existo. Creio que mal sonho. As ruas são ruas para mim. Faço o trabalho do escritório com consciência só para ele, mas não direi bem sem me distrair: por detrás estou, em vez de meditando, dormindo, porém estou sempre outro por detrás do trabalho.
Há muito tempo que não existo. Estou sossegadíssimo. Ninguém me distingue de quem sou. Senti-me agora respirar como se houvesse praticado uma coisa nova, ou atrasada. Começo a ter consciência de ter consciência. Talvez amanhã desperte para mim mesmo, e reate o curso da minha existência própria. Não sei se, com isso, serei mais feliz ou menos. Não sei nada. Ergo a cabeça de passeante e vejo que, sobre a encosta do Castelo, o poente oposto arde em dezenas de janelas, num revérbero alto de fogo frio. À roda desses olhos de chama dura toda a encosta é suave do fim do dia. Posso ao menos sentir-me triste, e ter a consciência de que, com esta minha tristeza, se cruzou agora - visto com ouvido - o som súbito do eléctrico que passa, a voz casual dos conversadores jovens, o sussurro esquecido da cidade viva.
Há muito tempo que não sou eu."

8-1-1931 - B.S. (L.d.D.) - (F.P.)

... z(?)

quinta-feira, janeiro 17, 2008

O longo inverno dos blogs

Descobri que já estava a escrever (quase) só para ser lido!
Enojei-me e deixei de escrever pra que me deixassem de ler!
Parece que resultou mais ou menos... acho que já posso voltar a escrever para que NÃO me leiam!
Porque me apetece que as coisas sem sentido que me passam pela cabeça voltem a existir depois do meu delírio!
E vou deixar de andar a plantar sementes... sementes são as da erva... e essa fuma-se!

quarta-feira, dezembro 05, 2007

terça-feira, outubro 30, 2007

XXX

A*** É F*** Q** A*** S** S* V**!

(amor é fogo que arde sem se ver...
(amar
(.................foda
(.......................................anda
(......................................................................vir...

... e todas as combinações thereof...)

terça-feira, setembro 25, 2007

De redenen waarom

Pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net... pouca-net...
Porque nem sempre o que parece é
Porque nem sempre aquilo que tomamos como garantido é
Porque nem sempre o que não se parece não é
Porque nem sempre aquilo que não ponderámos não aparece...

domingo, setembro 16, 2007

!

!

terça-feira, julho 24, 2007

domingo, julho 08, 2007

Deve e haver

Não tou triste... mesmo... nada...
Tou é de férias!
Muito de férias!! e no entanto com muito trabalho! O que é ideal, porque consigo descansar enquanto trabalho!
Blogs continua a não me apetecer!
Apetece-me é tocar e ir prá borga!
Ah pois... porque tou na Terra-Mãe... pra quem ainda não tivesse percebido ou ainda não tenha estado comigo!!
Pra quem me quiser encontrar, passem pelo bairro onde vou estar na Borga! Ou na Póvoa de Varzim onde vou tocar dia 14/7, ou então nas Caldas da Rainha onde toco dia 21/7...
Depois disso faço férias ainda mais profundas e é provável não tar nem pra ler blogs (ou comentários, ou e-mails sequer) quase até Setembro!
Querem um conselho... façam o mesmo!

Cheers!
(se quiserem info sobre a Póvoa, ou as Caldas... ou mesmo sobre o BA... perguntem... mas ainda não porque, por enquanto, ainda não sei mais nada!!)

quarta-feira, junho 27, 2007

Pseudo-caliope-retrofírculo-vicioso

Não, não estou triste!
(Quer dizer... um bocadinho, mas não faz mal nenhum!)
Vai, vem, há-de ir e voltar mais vezes, mas não estou triste!
Tou só um bocado farto de blogs, é só isso! Não quero ofender ninguém, mas às vezes há destas fases em que não apetece andar aqui a participar nesta novela da blogosfera!
O que é um blog afinal? O meu já não sei bem! Foi uma coisa, outra e outra e outra ainda, mas agora já não sei se sei o que é... acho que ele próprio já tem dúvidas!
"Barroquista... o que és tu? Quem és tu!??"
"Eu sou tu!"
"Não, tu és tu... eu sou eu!"
"Não, {TU NÃO ÉS TU!} Tu és eu, eu sou tu e nós somos os dois um o outro!"
"Isso é o que tu pensas... querias lá saber quem eu sou!"
"Mas eu sei..."
"... Pensas que sabes"
"Penso logo existo!"
"Pois, pensas tu e penso eu... e se tu pensas, és... e se eu penso, sou... e por isso eu sou, tu és, ele é... mas nós... nós NÃO somos!"
"olha... vai à Merda!!"
"... vai tu..."
"Porra, que merda, nem imaginação tens pra inventar as tuas próprias ˝Punch-lines˝"
"Azarucho... tchau"
"Como assim tch................................................................

domingo, junho 17, 2007

Medo

Tenho medo de olhar para o visor do meu telemóvel e ver aquela luz verde a piscar e a relvelar-me intermitentemente as palavras Pai ou Mãe...




... Mãe
12:39

sexta-feira, junho 15, 2007

Às vezes o meu computador leva-me para sítios onde não planeava ir!

Leva-me só... arrasta-me

Às vezes a vida parece que faz o mesmo e foge à minha frente... num jogo infantil de apanhada fica à espera que vá a correr atrás dela!
E eu vou!
Tenho-a apanhado sempre (excepto quando ela se lembra de começar a jogar às escondidas... aí fico baralhado quanto às regras do jogo e nunca a consigo reencontrar)

Às vezes peço ajuda para chegar a sítios onde não tinha pensado querer ir... e eu vou! corro atrás dos sítios e eles deixam-se descobrir!
Às vezes eu já estava nesses sítios há muito tempo quando a vida me chamou a atenção para a partida que me estava a ser pregada e para as diabruras do meu computador e das ajudas que, supostamente, me estava a dar!

Às vezes não sinto só a minha vida a seduzir-me mas também as dos outros, que se insinuam subrepticiamente como quem magnetiza!
Às vezes deixo as vidas envolverem-se livremente neste jogo de sedução e acabo por perder a noção de qual das vidas é a minha original, porque entretanto elas já se miscigenaram todas e já não há nenhuma vida pura!

Às vezes tenho uma banda sonora que me liga às vidas dos outros de uma forma irremediável e noutras a banda sonora é só a minha... e que nunca será de mais ninguém porque vive só dentro de mim!
Mas seja lá qual das bandas sonoras for, o som está sempre lá! Não me deixa só por mais que um instante e eu não posso passar sem ele!

Às vezes perco-me, chego a um beco desconhecido e, sem qualquer receio de qualquer espécie, deixo-me ficar por lá... perdido com prazer! Porque sei que uma outra música qualquer dentro de mim há-de fazer com que o beco afinal seja uma Avenida! Porque nesse som hei-de descobrir os passos que tenho de dar para seguir no caminho novo que acaba de abrir-se à minha frente!

Here's my new adress
615... oh I forget
That's all your evidence
so take it home and run with it

sábado, junho 02, 2007

a vida e a morte (I)

um luto antecipado ensombra esta felicidade avassaladora que me abraça...

e no dia em que a chama se apagar vou chorar!

tentei em vão (e só eu sei quanto queria mesmo conseguir) que a morte verdadeira, a morte presente e não apenas a que espero que não chegue, me fosse indiferente. Que não me deixasse com a sensação amarga de que a vida é muito menos certa do que aquilo que imaginamos todos. Que me esquecesse de que às vezes a chama se apaga e às vezes se acende e leva com ela a vida!

Hoje estou feliz com a vida e não são estas mortes que a contradizem que me podem demover desta decisão!

segunda-feira, maio 28, 2007

sexta-feira, maio 18, 2007

One step closer to the edge


And then Nie Ma Litoschi...



...Ha!



Ah... and then we grew old and ugly!



AH!



H... unser Helelelelelelele...



Bah!



It's a Long-Highway, out of hell!



quarta-feira, maio 09, 2007

Obrigado a todos os que por aqui passaram (e a todos os que não passaram).
De ora em diante voltarei a ser apenas z (o José Gomes é o meu alter-ego).
Para os interessados e com quem não falei pessoalmente: o exame foi o melhor que fiz em quatro anos de estudos na Holanda, por isso sabe bem fechar esta página com distinção pra poder começar a escrever com mais leveza de espírito nas páginas brancas à minha frente!
A todos um até breve (para alguns mais virtualmente, para outros até daqui a três semanas, para uns quantos até à última semana de Julho - sabem, já estou a entrar em "modo-Caldas") e continuem a deixar dissonâncias das vossas passagens por aqui.
Beijinhos



"(...) procurámos os sons que a realidade não nos deu em realidades alternativas"
conteúdo latente



Ponderei bastante sobre pôr ou não o meu poster no blog, sobretudo por quebrar um pouco o sigilo da minha identidade. Até aqui tinha sido simplesmente "z" agora passo a ter um nome...


Mas enfim, quem me conhece já sabia, para os "virtuais" passei apenas a ter um nome próprio e um apelido, ambos vulgares, mas que juntos fazem o meu "nome artístico" de que me orgulho!

Assim ficam dadas todas as explicações para a minha ausência recente.
Agradeço muito as visitas do "habitués" e das novas caras/nomes que por aqui têm passado... em breve faço uma crónica do exame.
Até lá beijinhos, vou estudar!

quarta-feira, abril 18, 2007

Carlos Paredes - Verdes anos

Este post é uma homenagem, uma catárse, uma nostalgia, um aperitivo, um quarto andamento de uma suite portuguesa, a expressão de um sentir que rareia, uma inspiração sem limites e s tristeza infinita transformada em beleza e arte suprema. É algo que ainda não é meu, mas do qual vou fazer o máximo para me apropriar!

(P.s. este é o lado claro, em tons de verde e saudade... aconselho também uma visita ao lado escuro, em tons de branco e horror!... sem esse nada está completo ou faz o mesmo sentido!)

domingo, março 25, 2007

I need you to know...

Tenho os lençois frios à nossa espera... mas hoje não vens!

Às vezes imagino que me vais surpreender,
que amanhã de manhã vais acordar ao meu lado,
chegar durante a noite, abrir a porta com a tua chave,
entrar sorrateiramente na cama e aqueceres-me e aos lençois!

To see you when I wake up...

Tenho a paixão à flor da pele e do desejo!
Ardo! Ardo muito, mesmo que não o saibas
- mas normalmente adivinha-lo facilmente -
Ainda estou aturdido da adrenalina, desta benção!

...is a gift, I didn't think could be real!

Saio pela rua fora e tenho uma banda sonora à espera
Acompanha-me os passos até casa, onde te espero!
O correio é de qualquer maneira sempre para ti,
estamos nós mas tu não estás... porquê?

To know that you feel the same as I do...

(Fecho os olhos e de repente já aqui não estou!
é verão e sinto a areia ainda quente debaixo dos pés
e o ar frio a redemoinhar entre nós, o passado e o futuro.
E esta coisa estranha que é arder por ti em fogo eternamente novo...)

...is a threefold utopian dream!

Perco-me na loucura das coisas que te faço!
Dos sítios onde te levo e que não conhecias!
Dos sítios onde me fazes ir enquanto ardo em ti!
Das coisas que me fazes enquanto te enlouqueço!

You do something to me...

Venho aceso dos braços duma paixão maior, mortal, irresistível,
para arder nos teus braços ausentes que me tomam sempre,
mas encontro só o frio dos lençois com o teu cheiro,
e sinto o teu corpo, penetrando-me, quente!

That I can't explain!

Faz-me um sinal qualquer se me vires falar demais!
Avisa-me quando estiver a ser inconveniente...
mas preciso de te ouvir gritar por mim!
Porque hoje apetece-me mais!

So would I be out of line...

(...ao longe, o som das ondas a rebentar na areia molhada,
aquele arrepio que te percorre a espinha com o frio,
a surpresa do que a tua ausência fez comigo,
e a necessidade de abrir a boca e cantar...)

if I said...

Tenho os lençois frios à nossa espera... mas hoje não vens!

I MISS YOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU!!

Tenho os lençois frios à nossa espera... mas hoje não vens!

Neste momento vejo-te a dormir na tua cama vazia,
vejo-te perdida nesse sono e nesse colchão imenso,
vejo quando aí te viras para o meu lado e eu aqui,
vejo tudo isto quando fecho os olhos e não estás!

I see your picture, I smell your skin on...

A tua pele arde contra a minha nesta fricção,
nestas voltas que damos e continuamos a dar,
nos caminhos que sempre descobrimos juntos,
no vazio das ausências e no calor dos corpos nus!

the empty pillow next to mine!

Sei o teu cheiro e as flutuações do teu olhar,
sei-te de cor como a palma da mão com que te acaricio,
sei o teu calor e a tua pele porque me queimam sempre que te toco,
sei-te com todos os sentidos mais alguns que ainda não foram inventados!

You have only been gone ten days...

(...entretanto desprende-se um acorde,
solta-se uma faísca que esperava a ignição,
e os teus olhos ardem como porta para a tua alma,
para a tua combustão completa, para sermos da mesma cinza!)

but already I'm wasting away!

Hoje não estás e os meus lençois continuam ali, frios!
Aqueces noutra cama e eu queimo por dentro, só!
Invento só para ti uma palavra nova, saudade!
Chamo-te e de novo ao meu lado, dormes!

I know I'll see you again...

Às vezes imagino que vais chegar a qualquer momento,
que os lençois estão quentes e podemos arder os dois juntos,
que entraste a meio da noite ou te vais juntar a mim no banho,
que a minha pele é tua e somos princípio, meio e fim de nós os dois!

...whether far or soon!

Às vezes sei que tu sabes daquilo que sabes que eu sei,
sinto com todos os sentidos e sei-te de cor!
E não é que achasse que não sabes,
mas preciso que saibas...

But I need you to know...

(Finalmente ardemos juntos num gemido e num choro feliz,
e sou só eu quem te canta ao ouvido e mais ninguém,
porque fui eu quem inventou esta melodia,
e é a nossa esta música!)

that I care...

Tenho os lençois frios à nossa espera... mas hoje não vens!

I MISS YOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOU!!

Tenho os lençois frios à nossa espera... mas hoje não vens!

...that I miss you

quinta-feira, março 15, 2007

Se uma arvore cair na floresta e não estiver lá ninguém para ouvir, será que faz barulho ao cair?

O sr. Importante para o sr. Insignificante:
"diga-me então, sr. Insignificante, o que pretende fazer quando for assim Importante como eu?"
"Bem, para dizer a verdade ainda não pensei nisso, sr. Importante, mas provavelmente perguntarei a srs. menos-Importantes-do-que-eu o que farão quando forem assim menos-Insignificantes-como-eu"

Punk Music is a joke,
cause it's really just baroque!

Three blind mice, three blind mice... actually 7... errrrr... actually 8, as we speak!

All songs have the same damn chords

Alguém me ajuda a encontrar-me a mim próprio? É que me perdi numa sala e ninguém me devolve à proveniência! Estou à nora dentro de nada!

Todas as paixões são iguais: são um mar de rosas no início até que se lhe desvendam os espinhos!

Todos os posts são iguais: são uma coisa no início até que se lhes desvendam todas as outras coisas que são na verdade!

Todas as canções são iguais: têm todas os mesmos acordes (do princípio ao fim e outra vez!!)

Todas as fotos, textos, poemas, etc etc etc, são meus except stated otherwise!

Todos os patinhos sabem bem nadar!

Todos os ratinhos se deixam apanhar! (Bem talvez nem todos, mas que há uns muito estupidos, lá isso há)

Todos os poemas fáceis rimam em "ar" (e viva a primeira conjugação)

Não tenho paciência para quase nada do que vejo por aí, e no entanto aqui estou, e no entanto (quase) só não digo nada às pessoas que me dão a ver coisas de que gosto...

Quase não como e ainda não desapareci!

Quase que sei o que queria dizer...

Quase que já não tenho palavras.

Quase que acabei...

Fim

terça-feira, março 13, 2007

Pachelbel Rant

Estive na dúvida... caderno dos atrofios ou barroquista?... mudei várias vezes de opinião, mas acabei por me decidir por este (assim aproveito também pra fazer publicidade ao www.cadernodosatrofios.blogspot.com) porque a temática não deixa de ser música (e barroca!! Ah, já agora, chama-se mesmo Johann, mas acho que o tipo já sabia!)
Quanto ao resto, bem, não tenho tempo nem pra postar! A vida é assim, quando se decide viver a verdadeira, a virtual fica pra trás (e vice-versa)
Até um dia destes!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Os posts dos outros




...transforma-se a vida real numa ode de prosa poética!

Às vezes troca-se o vice e o versa; vive-se de acordo com uma ode, às vezes com prosa, outras com poesia!

Misturam-se na escrita (no caderno vindo do Ganjes, nas linhas azuis, ou noutro caderno qualquer, de sonhos, de atrofios, tanto faz - às vezes até nuns cadernos demasiado pessoais para serem desvendados, quem sabe sequer se existem na verdade?) palavras soltas dos grandes mestres, dos clássicos, dos mais geniais que nós, com palavras tiradas da nossa existência quotidiana, com outras que nem se sabe de onde vieram, se dizem a verdade ou se mentem, ainda com recordações de uma vida passada (às vezes parece que com a vida toda condensada num grito e numa imagem apenas).











E qual o resultado? Seremos mesmo nós ou outros quaisquer? Será verdade ou mentira? Arte ou futilidade? Contradição ou sinónimo?
Talvez apenas a vontade de seguir em frente, de ser surpreendido mais uma vez, assim apenas, ao sabor do vento frio que entrou por essa janela, desse vislumbre fugidio de intimidade e impudícia e dessa espreitadela mal disfarçada de quem finge que não quer ser observada!

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

À atenção de dois casmurros que nunca hão de ler este post!

A minha avó Catarina, com a qual na maior parte dos assuntos passíveis de discussão discordo solenemente, tinha apesar de tudo, quando eu era mais novo, uma capacidade única para me desarmar, pela palavra, de certas birras - as que envolviam defender um qualquer ponto de vista indefensável ou do qual fosse impossível fazer prova irrefutável. Dizia ela: "um teimoso só não teima!" É difícil responder a isto, por muito casmurro que se seja, e só já não sinto necessidade de o fazer porque, entretanto e com a idade, acho que a mensagem fundamental por detrás do seu rifão foi interiorizada (e então tento lembrar-me dele - do rifão - e dela - da mensagem, não da minha avó - em momentos passíveis de virem a tornar-se teimosias). Mas enfim, imagino que nem toda a gente tenha uma avó Catarina, portanto por aí talvez não se chegue longe!
Eu sou teimoso, não me entendam mal, mas há uma diferença substancial entre teimar por ninharias, no dia-a-dia, e em ser-se conflituoso devido a teimosias ou casmurrices! Isso não sou; confesso até que às vezes me questiono com preocupação onde termina o ser-se conciliador e flexível e começa a personalidade fraca ou falta de "nervo"! Sinceramente, acho que é possível compatibilizar-se o ter-se princípios e convicções com fazer-se o máximo possível por compreender, respeitar, conviver com os princípios distintos dos outros. Até, quem sabe, questionar-se os nossos próprios princípios e certezas em função do que nos é dado a observar à nossa volta! Mas enfim, mais uma vez imagino que haja muita gente para quem os princípios são mais sagrados e importantes do que as outras pessoas (mesmo que uns sejam abstractos e as outras concretas e verdadeiras).
Outra pessoa também muito importante para mim tem um outro rifão interessante: "O homem evoluiu quando passou da agressão à ameaça, depois da ameaça ao insulto, do insulto à indiferença, e finalmente da indiferença ao diálogo" (é assim? se não for exactamente corrige-me, mas a ideia é esta!). Acontece que há muita gente presa na fase da indiferença, na do insulto, na da ameaça e, em casos extremos, no valente enxerto de porrada para resolver os seus diferendos! E há também muitas combinações possíveis destes vários estádios, em doses diferentes e com nuances, de acordo com as personalidades de cada um, com o género, com a forma como correu o dia... enfim, tudo o que se possa imaginar!
O pior é quando pessoas que se crêem inteligentes, que ainda por cima têm relações próximas e estreitas, decidem regredir na escala da evolução humana (e nesta eu acredito mais do que em qualquer Darwinismo, porque é uma perspectiva muito humanista!). A isso, para usar uma expressão "fedorenta", eu chamo parvoíce! Para usar uma expressão mais comum e que expressa muito melhor a minha estupefacção, é pura e simplesmente ESTUPIDEZ!
Mas a verdade é que os egos das pessoas, e esses em conjunção com géneros, hormonas, orientações sexuais, nacionalidades e muitos outros factores, provocam por vezes situações imprevisíveis e inusitadas. Absolutamente inesperadas e que são absolutos mistérios para uma mente tão limitadinha como é a minha (diga-se de passagem que nem sequer sei muito bem se deva averiguar ou não).
E pronto, tenho dito! Não resolvo nada, não ajudo, não clarifico, mas pelo menos está dito - e escrito que é muito mais vinculativo!
Ah... e também tinha saudades de escrever!

(sem título)

Não existe poeta verdadeiro,
existem somente Homens e poesia!
O Homem que é poeta é um embusteiro,
e se o não fosse nunca escreveria.

Existe vil miséria e atoleiro
e Homens que o descrevem com mestria,
mas poeta? Está por vir o primeiro
que não mude mau-estar em agonia.

Porque nunca se escreve o que se sente
ou sentem palavras, que nada são;
e por isso o poeta mente... mente:

Transforma um ai em pranto e depressão,
um passo numa epopeia eloquente,
e essa é a verdadeira ilusão.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A paixão II

Obrigado a quem por aqui tem passado

Obrigado a quem desejou bom Natal, boas festas, boas entradas and so on and so on...
Obrigado a quem desejou feliz aniversário e também a quem se esqueceu!
Ainda bem que já passou a quadra e que se acabaram as férias e que voltei ao meu saboroso desterro!! Não que não tivesse sido tudo muito bom, mas tava a precisar de voltar à vida... a uma vida que conheço e me conhece a mim!

Além disso tirei férias da paixão e tinha mesmo saudades dela!!! Agora já andamos outra vez envolvidos em aventuras e sabe bem :P (só tenho um bocado de saudades do amor da minha vida!). Aliás uma das minhas new year's resolutions é alimentar uma outra paixão (a mais) antiga e passar a fazer "ménages a trois", para o qual tenho de me preparar bem!

Outra new year's resolution é deixar de perder tanto tempo em coisas acessórias... como por exemplo bloggar...
Por isso.
Tchau

sábado, dezembro 30, 2006

Diálogos imaginários (ou os parabéns a... mim)

"Então menino Zézinho, o que é que quer para os seus anos?"
"Bem, senhor George W., assim de repente, podia mandar enforcar o Saddam..."
"Ok"


É mesmo bom quando enforcam ditadores facínoras no nosso dia de anos!



P.S. (de 10/01/07) - só porque aparentemente muitos leitores não compreenderam bem o meu fino/macabro/de humor negro sentido de ironia...
Eu fiquei chocadíssimo com o acontecimento em causa... era das coisas mais tristes que podiam ter acontecido no meu dia de anos...
Enfim...

sábado, dezembro 16, 2006

A paixão!

Estou a apaixonar-me...
Não consigo evitá-lo...
Tenho um novo amor na minha vida e é bom voltar a sentir-me assim.
(não te preocupes que continuas a ser o amor da minha vida, mas não tocas...)
z ... to f

domingo, dezembro 10, 2006

Augusto José Ramón Pinochet Ugarte



À hora a que escrevo este post, faz precisamente duas horas que morreu Augusto José Ramón Pinochet Ugarte!
Há cerca de cinco minutos tomei conhecimento da notícia e, automaticamente (ou seja, sem ter pensado nisso, como se os meus dedos tivessem vontade própria), liguei a uma das minhas melhores amigas aqui em Haia.
Encontrei do outro lado da linha a Luciana - Chilena mas que nasceu na Suécia, onde viveu cerca de quinze anos, para onde a família emigrou perseguida pelo regime do ex-ditador - triste... abatida...
Liguei para lhe ouvir a voz, para lhe perguntar como estava, mas também, no meu impulso, convencido de que haveria algum motivo para celebração, ou pelo menos para um sentimento de alívio...
Em vez disso ouvi-a extremamente afectada e em baixo... porquê? Porque tudo o que aconteceu não pode ser apagado! Porque ter morrido Pinochet não pode ser nunca motivo de alegria, uma vez que aos milhares de pessoas (um número ainda não consensual de mortos - cerca de 4000 - e aproximadamente um milhão de emigrantes-forçados, refugiados poíticos) que sofreram por causa do regime no Chile nunca poderá ser restituido o que perderam nem apagado o seu sofrimento...

e eu compreendo... não fico mais triste com o acontecimento... mas também não fico mais feliz, porque esta morte não corrige nada do mal feito e que nunca poderá ser minimizado (já para não falar da questão de que Pinochet morreu impune e apoiado por cerca de um quarto (!!!!) da população actual do Chile).

talvez se fosse possível nunca mais haver (ex-)ditadores para morrer...

P.s. - Comemora-se hoje o Dia Internacional dos Direitos Humanos. (para pensar)

segunda-feira, dezembro 04, 2006

O Corno da Musa

O corno da musa que me desmusa,
neste cortejo de milhões de cornos.
Incrédulo dos ignóbeis adornos,
dos cornos velhos que ninguém mais usa.

No lamaçal desta harmonia obtusa
(em bafo d'Orco e nos seus quentes fornos),
em cruzes, em silícios, em transtornos,
me lança esta risível cornamusa.

Com mais ganas, ganância e menos arte,
seduz-me, enfim, o torpe desafio;
Musa, Corna, seja o que for, tocar-te:

E ronco e grasno e cacarejo e pio...
não há como amansar, como domar-te,
só a corna a musa que te pariu!

sexta-feira, dezembro 01, 2006

O Rato (parte 2... or should I say; "Epílogo")



TCHACK!

Tadinho... deixou-se levar pela manteiga de amendoim!
Não era tão pequenino como tava à espera... cinzentinho... gordinho... querido... e
MORTO
Vou ter saudades de o ouvir comer-me o interior das paredes... then again...
maybe not!!

Smoke Two Joints

Music from my youth...
Interesting thematics!
take care!
I like the 70's american high school aesthetic and the very cosy (in dutch we say Gezelig) ambience of the middle class family with the 3 year-old kid around the table!

sábado, novembro 25, 2006

Tributo

Menina estranha que comes chocolates:
À tua pergunta, estou bem, obrigado! A viver a vida ao máximo enquanto há!
O amor é aquilo que é, embora às vezes ele próprio não saiba bem aquilo que é!
Essa simplicidade é aparente; as coisas cada vez se desorganizam mais, se sujam e saem dos sítios onde originalmente tinham mais valor!
Máscaras? Eu já não me lembro é da minha cara real!
Se há quem não veja o teu sorriso, mesmo pálido, então vai à procura de a quem o mostres! Os sorrisos são para ser partilhados, não metidos dentro do baú das memórias!
Às vezes acontece é acordar-se não sendo ninguém, e ir-se dormir à noite sendo toda a gente, sendo mais do que todos juntos!
E isso é complicado, mas encantador! É Lindo! É a certeza de que os conteúdos hão-de brilhar sempre mais e de que o melhor de tudo estará sempre por vir!
Continua a brilhar!

quinta-feira, novembro 23, 2006

Comentário(s) avulso

"Tenho um contencioso com o tempo em tribunal! Ando a lutar, a lutar desesperadamente, mas sei que ando a perder o meu tempo (e apesar disso tenho de o continuar a fazer para dar paz à minha consciência), porque sei que o tempo me vai ganhar sempre, que não se rege por leis humanas e que todas as minhas queixas em tribunal não têm valor porque são feitas a homens que sofrem o mesmo jugo implacável do tempo que eu!"

z por aí

sexta-feira, novembro 17, 2006

Fotos by Nico Chaves




Requiem

I. Introitus
Requiem aeternam dona eis, Domine:
et lux perpetua luceat eis.
Te decet hymnus, Deus, in Sion,
et tibi reddetur votum in Jerusalem:
exaudi orationem meam ad te omnis caro veniet. -
Requiem aeternam dona eis, Domine:
et lux perpetua luceat eis.

II. Kyrie
Kyrie eleison.
Christe eleison.
Kyrie eleison.

III. Sequenz
1. Dies irae
Dies irae, dies illa
Solvet saeclum in favilla:
Teste David cum Sibylla.
Quantus tremor est futurus,
Quando judex est venturus,
Cuncta stricte discussurus!
2. Tuba mirum
Tuba, mirum spargens sonum
Per sepulcra regionum,
Coget omnes ante thronum.
Mors stupebit et natura,
Cum resurget creatura,
Judicanti responsura.
Liber scriptus proferetur
In quo totum continetur,
Unde mundus judicetur.
Judex ergo cum sedebit,
Quidquid latet, apparebit:
Nil inultum remanebit.
Quid sum mister tunc dicturus?
Quem patronum rogaturus,
Cum vix justus sit securus?
3. Rex tremendae
Rex tremendae majestatis
qui salvando salvas gratis
salva me, fons pietatis.
4. Recordare
Recordare, Jesu pie,
Quod sum causa tuae viae:
Ne me perdas illa die.
Quaerens me, sedisti lassus:
Redemisti Crucem passus:
Tantus labor non sit cassus.
Juste judex ultionis,
Donum fac remissionis
Ante diem rationis.
Ingemisco, tanquam reus:
Culpa rubet vultus meus:
Supplicante parce, Deus.
Qui Mariam absolvisti,
Et latronem exaudisti,
Mihi quoque spem dedisti.
Preces meae non sunt dignae:
Sed tu bonus fac benigne,
Ne perenni cremer igne.
Inter oves locum praesta
Et ab haedis me sequestra,
Statuens in parte dextra.
5. Confutatis
Confutatis maledictis,
Flammis acribus addictis:
Voca me cum benedictis.
Oro supplex et acclinis,
Cor contritum quasi cinis:
Gere curam mei finis.
6. Lacrimosa
Lacrimosa dies illa,
Qua resurget ex favilla
Judicandus homo reus.
Huic ergo parce, Deus:
Pie Jesu Domine,
Dona eis Requiem. Amen.

IV. Offertorium
1. Domine Jesu
Domine Jesu Christe, Rex gloriae,
libera animas omnium fidelium
defunctorum de poenis inferni
et de profundo lacu:
libera eas de ore leonis,
ne absorbeat eas tartarus,
ne cadant in obscurum:
sed signifer sanctus Michael
repraesentet eas in lucem sanctam:
Quam olim Abrahae promisisti
et semini ejus.
2. Hostias
Hostias et preces tibi, Domine,
laudis offerimus:
tu suscipe pro animabus illis,
quarum hodie memoriam facimus:
fac eas, Domine, de morte
transire ad vitam. -
Quam olim Abrahae promisisti
et semini ejus.

V. Sanctus
Sanctus, Sanctus, Sanctus
Dominus Deus Sabaoth.
Pleni sunt coeli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis

VI. Benedictus
Benedictus qui venit in nomine Domini.
Hosanna in excelsis.

VII. Agnus Dei
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
dona eis requiem.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
dona eis requiem sempiternam.

VIII. Communio
Lux aeterna luceat eis, Domine:
Cum Sanctis tuis in aeternum:
quia pius es.
Requiem aeternam dona eis, Domine:
et lux perpetua luceat eis. -
Cum Sanctis tuis in aeternum:
quia pius es.

Ahoy II

O branco; antes de tudo, o branco...
Depois as luzes!
Depois o som!
Depois as luzes com o som!
Depois estes sons que vivo, em que vivo, que me fazem viver!
E ver!
Oh ver!!!
Não dá pra descrever!
Não se descreve!
Não se escreve!
Vive-se
Assim, como o branco e os espelhos e os rais lazer!

O Rato

O Rato Roeu a Rolha da Garrafa de Rum do Rei da Rússia!
O meu Rato Roeu a Barriga...

Vá lá!

- Só um bocadinho mais!
- Não! Já te disse, já chega!
- Mas é mesmo só mais um bocadinho!!
- Mas porquê??
- Oh, Porquê?! Porque sim!!
- Mas não chega já?
- Não, apetece-me só mais um bocadinho... pequenino!
- Pequenino? Pois... tou a ver...
- A sério! Pequenino e suave!
- Mas que fixação...
- Não, tu sabes que eu gosto!
- Tá bem, mas o que é de mais enjoa...
- Mas não é demais!
- Dizes tu...
- Digo eu...
- ...
- Vá lá!
- ...
- ...
- Não faças isso!
- Isso o quê?
- Tu sabes!
- Sei? Não, não sei... só sei que...
- Só sabes o quê?
- Nada, esquece...
- Tá bem..
- Oh...
- ...
- ...
- Não tens de amuar!
- Não tou a amuar, apetecia-me mais um bocadinho.
- Outra vez?
- Tá bem esquece...
- ...
- ...
- ...
- Tás a dormir?
- Tou!
- Até amanhã...
- Até amanhã, gosto de ti!
- ...
- ...
- ...

Vandalismo

Vandalizar! Um desígnio irrestível! Anarquicamente rascunhar arte de baixa qualidade, ocupar espaço na parede, pintar coisas sem sentido, sem lógica, sem conteúdo!
Fazer um Graffiti de sons caóticos que se amontoem e que não deixem o pensamento desenvolver-se com coerencia! Coerencia? Verdade histórica? Apropriação de sentimentos? Dor verdadeira? Representação do inefável? Solilóquio frustrado! Tudo, tudo isso e muito mais! Agora esta busca da verdade última das coisas, depois fingir que as coisas não são roídas, corroídas, em seguida subir o volume para esquecer que nada faz sentido, finalmente descobrir o sentido da garatuja inventada.
E nada, muitas vezes mais nada!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Oświęcim

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Ahoy

Tenho feito tanta coisa, tenho vivido tanto... tenho tanta coisa por fazer, tanta coisa por viver!
Seria possível, por isto tudo, escrever a minha vida sob a forma de post, mas não posso na verdade!
Ainda estou em divída para com os meus leitores, para comigo e, no caso do que hei-de escrever sobre Oświęcim, para com a humanidade - façam um google pra saber do que estou a falar - relativamente à postagem sobre "da road trip 2006"... mas também não posso!
O que posso é mandar por uns momentos a música erudita às urtigas (e mais a m**** dos relatórios das pedagógicas!!!) e voltar a ter 16 anos, no dia anterior a ir ouvir a minha banda favorita - quase a única que, a despeito da música erudita, ainda me faz vibrar a um nível superior e de quase fanatismo... não propriamente, mas enfim!

Amanhã vou a Roterdão ouvir Tool!

That's it