...transforma-se a vida real numa ode de prosa poética!
Às vezes troca-se o vice e o versa; vive-se de acordo com uma ode, às vezes com prosa, outras com poesia!
Misturam-se na escrita (no caderno vindo do Ganjes, nas linhas azuis, ou noutro caderno qualquer, de sonhos, de atrofios, tanto faz - às vezes até nuns cadernos demasiado pessoais para serem desvendados, quem sabe sequer se existem na verdade?) palavras soltas dos grandes mestres, dos clássicos, dos mais geniais que nós, com palavras tiradas da nossa existência quotidiana, com outras que nem se sabe de onde vieram, se dizem a verdade ou se mentem, ainda com recordações de uma vida passada (às vezes parece que com a vida toda condensada num grito e numa imagem apenas).
Misturam-se na escrita (no caderno vindo do Ganjes, nas linhas azuis, ou noutro caderno qualquer, de sonhos, de atrofios, tanto faz - às vezes até nuns cadernos demasiado pessoais para serem desvendados, quem sabe sequer se existem na verdade?) palavras soltas dos grandes mestres, dos clássicos, dos mais geniais que nós, com palavras tiradas da nossa existência quotidiana, com outras que nem se sabe de onde vieram, se dizem a verdade ou se mentem, ainda com recordações de uma vida passada (às vezes parece que com a vida toda condensada num grito e numa imagem apenas).
E qual o resultado? Seremos mesmo nós ou outros quaisquer? Será verdade ou mentira? Arte ou futilidade? Contradição ou sinónimo?
Talvez apenas a vontade de seguir em frente, de ser surpreendido mais uma vez, assim apenas, ao sabor do vento frio que entrou por essa janela, desse vislumbre fugidio de intimidade e impudícia e dessa espreitadela mal disfarçada de quem finge que não quer ser observada!
7 comentários:
Ha! se calhar somos apenas fragmentos de informacao retirados da nossa identidade exterior ao teclado.
Ah. os poderes curativos da auto-censura podem ser um belo guia.
Somos quem somos, ou quem quisermos ser no presente ou futuro. As perspectivas sao infindáveis. Eu tenho a minha. Será que a partilho?
partilho-a toda!
;)
droff out.
Caríssimo ...
Tu q tocas "barroco" deves saber
q
tudo...
todos...
o mundo...
somos
claro/escuro ...
vermelho/negro
dia/noite
vida/morte
verdade/mentira
são
a
essencia da VIDA !
de contrário...
não era VIDA
não eramos
VIVOS
era
tudo
uma ... sensaboria
A vida, as pessoas, são feitas
sp
de contrastes...
toma um
PRESENTINHO ...
http://ateliercfd.org/graphweb05/outils/flash/karim/
(deixa correr a página deste pqn link e "brinca" com a setinha... é giro...
é barroco...
é mentira(o quadro n é a sério)...
é verdade (o verdadeiro quadro está no Louvre) ...
bj
F.
escrevemos sempre na esperança de ser lidos.
escrevemos sempre para alguém.
mesmo quando escrevemos num sítio escondido, sem ninguém saber, protegido por uma palavra-passe...
Todos blogamos, só poucos escrevem.
Aproveitamos os blogues para fugir de um isolamento imposto pela profissão absorvente ou para fugir à telenovela inibidora da socialização.
Criamos personagens imaginárias, fingindo que somos o que não podemos ser, o que gostaríamos de ser ou o que nunca seremos.
Divagamos por um mundo inexistente, conversando com pessoas que desconhecemos serem reais, criando amizades virtuais.
Sob a forma de poesia, prosa, fantasiamos realidades e revelamos fantasias.
E depois?
Eu gosto, tu não?
E gosto do que escreves…
eu leio te e no fim nunca sei o q e dizer...
Deveriamos escrever para alguém, alias escrevemos com essa intenção, por vezes egoista, porque escrevemos para nós, não atendo aquilo que outros possam desejar, mas como faze-le sem desvirtuar a nossa escrita, o que escrevo, sou eu exactamente na mesma proporção em que não sou, porque enquanto escrevo não leio, quando leio, por vezes não gosto daquele que escreveu aquilo, o meu outro eu, enfim...
boa semana.
Sempre se finge... :)
Enviar um comentário