As bandeiras drapejaram uma vez mais...
drapejaram tristes e choraram.
O vento épico que fez mover caravelas
transformou-se numa simples brisa
e as bandeiras ondularam... tristes.
Está na hora, meus amigos:
de arrumar os cachecóis,
de dobrar as bandeiras, em 2, em 4 ou em 8,
até daqui a 2, 4 ou 8 anos, ou mais alguns;
de nos esquecermos até daqui a um par de anos
da melodia do hino nacional
(porque a letra nunca soubemos);
das quinas e dos castelos que às vezes são pagodes...
De que volte tudo ao normal,
porque isto foi só ilusão e afinal...
a final...
Algumas bandeiras estavam desbotadas
e empalideceram,
algumas rubras desbotaram,
alguns optimistas gritaram,
mas o vento acalmou e as bandeiras ondularam apenas...
drapejaram lentamente,
tristes, num adeus.
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4 comentários:
QUINTA / D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Mensagem - Fernando Pessoa
___
Estamos condenados ao mito e ao sonho.
o drama, o terror, arrumar a bandeira, esquecer o hino... Portugal? o que é isso?
Vou ganir...
brutal!
olha o meu é www.perspectivasbizarras.blogspot.com... escrevi lá um post sobre o Mus&Caldas e deixei-te um pequeno recado...
keep in touch!
*A
vim deixar um beijinho e o meu blog.
www.conteudo-latente.blogspot.com
Carolina (que agora já toca flauta de bisel há quase um mês!)
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