segunda-feira, janeiro 09, 2006

Hemophiliac 50-6

O caos tem regras... uma certa consonância, uma certa inevitabilidade, que me ultrapassa e me reduz a uma insignificância que já sabia ter! O caos sonoro tem um poder que move mesmo os menos fluentes na linguagem peculiar em que se expressa! Para aqueles que dominam um tipo de linguagem sonora (seja ele qual for), o caos sonoro, mediado pela criatividade infinita e que brota em jorros incontroláveis do artista, tem uma força e um poder que são sublimes, assim a mente os saiba utilizar e canalizar na direcção certa, direcção essa em que caos, som, poder, força, se tornam inapelavelmente em energia vital, em energia criadora, em absoluto!!
A criação artística está cheia de regras, a inspiração não! A divagação é um dos expoentes do caos! O caos pode ser sonoro, mental, pictórico, aquilo que se quiser e para o qual cada indivíduo tenha mais inclinação! Eu devo confessar que sou um adepto do som e dos devaneios da mente, mas se os sinto com esta intensidade consigo conceber que ele - o caos - se manifeste sob inúmeras formas, INFINITAS, consoante os sujeitos que o percepcionem e o sublimem! Faço uma apologia do caos inesperada! Inesperada porque o ponto de partida e de chegada deste devaneio são tão díspares como o som que o originou, os percursos sinuosos da mente que o amplificaram, ou a própria existência artística que o justifica e comprova!
Ainda assim; e com pouca vergonha ou complexos perante a evidente falta de nexo e fio condutor... ou talvez precisamente pela beleza que nestes dois pontos encontro; faço, uma vez mais, com energias renovadas e um frémito sensorial a percorrer-me a alma...
o Elogio do Caos!
Caos
Caos
Caos

1 comentário:

a disse...

caos literário

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