Deste-me nome de rua,
de uma rua de Lisboa.
Muito mais nome de rua
do que nome de pessoa
Um desses nomes de rua
que são nomes de canoa!
Nome de rua quieta,
onde, à noite, ninguém passa,
onde o ciúme é uma seta,
onde o amor é uma taça.
Nome de rua secreta,
onde, à noite, ninguém passa,
onde a sombra de um poeta
de repente nos abraça.
Com um pouco de amargura,
com muito da Madragoa.
A rua de quem procura
e o riso de quem perdoa.
Deste-me nome de rua
Numa rua de Lisboa
Nome de rua quieta,
onde, à noite, ninguém passa,
onde o ciúme é uma seta,
onde o amor é uma taça.
Nome de rua secreta,
onde, à noite, ninguém passa,
onde a sombra de um poeta
de repente nos abraça.
(P.s. - seguindo o conselho de um dos leitores do meu blog convém mencionar que este poema não é meu... mas é a letra de um fado já existente que pode vir a ser o meu primeiro passo nesta aventura "fadística" em que me vou meter... logo se vê!!)
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4 comentários:
zéé, zéé, zéé.... hip, hip, hurra!
dá-lhe com a alma, porque é com ela que se canta fado.
da-lhe puto, depois venho-te ver a cantar e vou gritando (Ó FADISTA!! Ó LEÃO!! Ó PANTERA NEGRA!!!)
ah pois é o meu blog é este aqui :)
Mísia...ouve pela Mísia!!!
;)
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